
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) concluiu a versão brasileira de uma nova ferramenta que permite verificar a legalidade e a rastreabilidade da madeira negociada no País, do corte à comercialização. O resultado do trabalho tem o nome de Padrão de Verificação da Legalidade da Madeira.
A ferramenta permite a verificação em campo da procedência e legalidade do produto e a conferência da capacidade dos mecanismos internos de controle das empresas que desejam essa verificação. Para obter o Padrão de Verificação da Legalidade da Madeira, o Imaflora teve de conciliar padrões internacionais do programa SmartWood, da ONG Rainforest Alliance, com as leis municipais, estaduais e federais, que disciplinam a questão no Brasil, e adequá-los a essa realidade.
Os novos padrões podem ser aplicados a empresas de diversos portes, das grandes indústrias às pequenas comunidades madeireiras, que vivem das florestas naturais. Após a auditoria, havendo conformidade com os itens verificados, a empresa recebe uma declaração do Imaflora atestando a correção do processo.
Segundo o engenheiro do Imaflora Leonardo Sobral, a declaração de conformidade com o Padrão de Verificação da Legalidade da Madeira atende a uma exigência cada vez maior do mercado, em especial dos exportadores e já despertou o interesse de algumas empresas. O primeiro trabalho de verificação sob os novos padrões será feito em março, no Pará.
O Brasil é o terceiro produtor mundial de madeira, (aproximadamente 25 milhões de metros cúbicos de madeira em tora) e o maior mercado consumidor, com 64% do total. O Estado de São Paulo responde por 15% do consumo da produção total, liderando esse ranking.
VIA : Sociedade Sustentável
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