O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.
Carlos Drummond
A 22 de Março de 1992, as Noções Unidas simbolizaram o dia mundial da água. Elemento mãe de todos os seres, gentil ao extremo, nosso maior bem sofre com o descuido com o qual é tratado.
Tendo em vista este dia e fazendo um exercício cívico diário, é sempre proveitoso recordar um documento precioso dos nossos poucos momentos de lucidez:
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.
Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.
Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
A entrega de entulho, como eletrodomésticos, restos de madeira e pneus, subiu de 300 para 650 caçambas recebidas por mês nos Ecopontos de São Paulo. É o primeiro balanço divulgado pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras desde que a multa para o despejo irregular subiu de R$ 500 para R$ 12 mil em julho.
A legislação também prevê a apreensão do veículo utilizado para transportar o material. Desde que entrou em vigor, a lei já multou 40 pessoas. As 31 subprefeituras mantêm um plano de fiscalização que envolve a realização de blitz em certos pontos da cidade e, periodicamente, realizam operações em toda a capital para flagrar irregularidades.
Operação orienta moradores
Semanalmente, as subprefeituras realizam a Operação Cata-bagulho. Agentes orientam a população a deixar sobre as calçadas móveis e eletrodomésticos quebrados, restos de madeiras, pneus e demais objetos nos finais de semana. No dia combinado, um caminhão recolhe os materiais e os leva ao local de descarte regular.
A prefeitura conta com 38 Ecopontos espalhados pela capital. Cada cidadão pode deixar até 1 m³ de entulho por dia (correspondente a uma caixa d'água de mil l), além de grandes objetos (como móveis e poda de árvores) e resíduos recicláveis.
Nem Twitter nem Facebook.
Os consumidores conscientes, empresários sustentáveis e especialistas em meio ambiente têm agora uma rede social exclusiva para trocar informações eco-friendly.
Tudo em um só lugar, e para o conhecimento da população mundial.
Criada pelos brasileiros Fábio Biolcati, 43 anos, e Martin Mauro, 51 anos, a Made in Forest já conta com 10 mil usuários de mais de 50 países.
A idéia surgiu quando os empresários identificaram a necessidade de um meio para facilitar a obtenção de recursos financeiros e humanos por parte dos acionistas e idealistas ambientais.
A Made in Forest entrou no ar em fevereiro deste ano, com notícias, legislações ambientais de vários países, ranking das marcas preservacionistas, projetos e modelos de proteção ambiental, bancos de imagens e vídeos, insumos, produtos e serviços ecologicamente-corretos e programas de educação à distância desenvolvidos por pessoas e instituições com reputação no mercado.
A credibilidade do conteúdo é atestada organização e fiscalização de milhares de colaboradores e ativistas ligados à rede.
Por se tratar de uma empresa privada, a Made in Forest gera receitas através da comercialização de espaços para anúncios publicitários, cuidadosamente elaborados para não prejudicarem o foco no conteúdo do site.
Empresas, instituições e indivíduos podem se cadastrar na rede gratuitamente.
Todos passam a ser responsáveis pela atualização de uma página virtual com o conteúdo voltado aos seus próprios negócios, serviços ou interesses.
Com as atualizações as empresas fornecem e adquirem informações importantes, possibilitando contatos com usuários e instituições de todo o mundo.
Via:Blog Mundo possível