- Oh garçon, traz a conta !
A conta vem de modo repentino, sem aviso prévio, mostrando sua força e domínio diante do diminuto poder humano. O poder da sobrevivência. Não há regras claras, método ou sistemas que prevejam por completo os capítulos do livro da Terra. Estão ainda por serem escritos. Estamos escrevendo bem ?
Por vezes esquecida, a fragilidade humana, delicada e imperfeita , dita natural , fruto de um acaso colossal há sempre que nos ser relembrada em momentos de grande comoção. Regularidade , disciplina e ordem é uma ilusão humana que por vezes se torna um abismo onde se esconde a lembrança de quanto é preciosa nossa existência. Somos raridade, criaturas improváveis.
O tempo nos modifica a cada minuto e esquecemos que constituímos nossas cidades para uma vida coletiva. Coletividade para uma melhor qualidade de vida. Esquecemos da vida. Que vida ?
Diante da imponência da natureza nos cabe acima de tudo o respeito. Nossa cidade maravilhosa, banhada pela Guanabara, repleta da natureza mais bela, generosa e privilegiado Brasil, aos nossos limitados olhares humanos, sofre esta semana de uma calamidade descomunal. Parece um cenário de horror ambiental. Alguém é capaz de ver diferente ?
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